quarta-feira, 15 de junho de 2011

A Indústria Cultural
e a televisão no Brasil

O texto abaixo traz uma breve análise a respeito da consolidação capitalista sobre a indústria cultural, através da televisão como expressão máxima de reprodutibilidade técnica:

Na Indústria Cultural o cinema se destacou através de obras onde era possível reproduzir uma cena e massificar o produto cultural. Mas foi apenas com o surgimento da televisão que se tornou possível levar aos lares um produto no qual o sistema capitalista poderia reproduzir a própria estrutura da produção, fortalecendo o mercado de consumo e massificação.
Na década de 1970, durante o período de repressão, foi desencadeado no Brasil um processo de disseminação de valores para o fim da resistência nas artes. Isso ocorreu devido ao fortalecimento da televisão, que levou a algumas consequências na produção cultural.
No Brasil o avanço da Indústria Cultural foi iniciado quando os militares começaram a importar aparatos tecnológicos ligados às artes audiovisuais, principalmente a televisão, que possuía poder e alcance como novidade.
Como sendo um novo meio de comunicação e por ter uma abrangência elevada, a televisão influenciou todo o ramo artístico da época, que encontraram nela um novo meio de fazer arte. Um meio de reprodutibilidade técnica, no qual já não era necessário palco para fazer teatro, existia agora a reprodução das imagens.
    Neste processo de industrialização todos os mecanismos são transformados em mercadorias, a emancipação feminina, a liberdade sexual, todos estes discursos nascidos dos artistas de esquerda perderam o seu caráter subversivo na era da indústria cultural. Esse aproveitamento conservador do sexo pelo mercado coexiste com o velho conservadorismo a glorificar a tradição, família e propriedade. Vivendo as tradições do passado e a apologia da liberação sexual nas telenovelas (RIDENTI, 1999, p.238).
Através disso, é demonstrada a força e a importância da televisão no Brasil. As novelas foram consideradas uma grande invenção por serem capazes de entreter mais de 70% dos telespectadores, com um linguajar cotidiano abordando temas da vida privada.
Tamanha foi a influência da televisão no público, que as pessoas aprenderam a se vestir como os personagens e os adolescentes aprenderam a modernizar seus sonhos. Dois fatores trabalharam no desenvolvimento da Indústria Cultural brasileira durante e após a redemocratização, a globalização e o fim da censura, tendo como principal influenciador a televisão.

Abaixo segue link de vídeo sobre a indústria cultural:
http://www.youtube.com/watch?v=RvJLm-fsZ2g

Postado por Amanda Nassar, Dayana Fernandes e Fernanda Cidraque.

4 comentários:

  1. Comparando a Comunicação disse...

    O Texto ém bem ineressante fala exatamente sobre o que a televisão é hoje em dia , a tv é quem comanda boa parte da população que se guia por ela para saber tudo o que está acontecendo no mundo globalizado ,consumidor e capitalista de hoje. o cinema influencia muito a vida cotidiana das pessoas mas a TV é mais forte mostra como ela pode agir interfirindo ou não na vida das pessoas.
    Raquel Oliveira

    ResponderExcluir
  2. O texto aborda um tema crucial para a comunicação que é a indústria cultural, tendo a TV como sua maior aliada. Realmente, a partir do surgimento da televisão a massificação das informações, e conteúdo veiculado ganhou espaço para influenciar efetivamente a vida das pessoas.
    Apesar disso, achei o texto em alguns momentos, confuso e contendo erros de concordância.
    Acho que uma revisão é fundamental para qualquer construção de texto e por isso, acho que poderia estar melhor.

    ResponderExcluir
  3. A visão do autor no que diz respeito a influência da televisão no dia a dia das pessoas é ponto determinante para entender o conceito de indústria cultural. Esse conceito pode ser entendido como o processo em que nossa produção cultural ou artística, passa a ser vista como mercadoria e consequentemente consumida por nós mesmos. Bom texto.

    ResponderExcluir