Funk cresce em diversidade artística e marketing

Por Evelyn Lole e Vânia Cesário

           Gênero musical ímpar com seu estilo jovial, seu ritmo inconfundível e suas letras singulares, o Funk ganha um espaço considerável no Brasil. Expressão Cultural, assim é considerado nos dias de hoje. Seu surgimento veio de pessoas simples e suas letras envolvem mensagens de amor e esperança.

            Existem letras que celebram a realidade da vida de forma saudável, outras banalizam exaltando a violência e a traição. Contudo, esse gênero vem ganhando um espaço único não apenas com aceitação em massa, mas também com o crescimento de artistas na área e a divulgação que produtoras investem.

            Um exemplo disso está a empresa Furacão 2000, considerada o símbolo mais importante em uma reportagem publicada no site do jornal El Clarín, de Buenos Aires, que é responsável por um casting de artistas que fazem sucesso no ramo. Dentre eles destacam-se: Os Hawaianos, Brunninha, Tevez, Anitta e outros.

Com mais de trinta anos de existência, Furacão 2000 divulga seus eventos e artistas através do programa se segunda a sexta na Band, além de liderar a audiência, no horário, na FM O DIA e ter a 107.1 FM como sua própria rádio. Rômulo Costa, o responsável pela empresa juntamente com sua esposa Priscila Nocetti, diz no site oficial da empresa: “Fomos os pioneiros em tudo no movimento funk. Os primeiros anunciantes de rádio, os primeiros a ter programa em rádio. Chegamos a ser tema da novela Partido Alto e, sem dúvida, lideramos a preferência dos jovens”, completa.

Uma novidade hoje ocorre, também, entre os evangélicos. Jovens simpatizantes do ritmo gravam cd’s e aproveitam a estratégia para alcançar, com mensagens de transformação e fortalecimento, pessoas desfavorecidas ou que gostam do ritmo, etc. Além disso, são contratados para comemorarem festas e eventos. Dentre os mais famosos estão: Adriano Gospel Funk e Rodrigo Maneiro.

            Para o músico Bruno Oliveira o funk gospel pode ir além da mensagem: “Pra uma ideia evangelística tudo sempre vai ser válido, mas não acho que o coração da galera está só nisso ai não”, ressalta. Muitos acabam tornando-se cristãos não apenas pela mensagem que foi cantada, mas por gostar do ritmo e saber que, mesmo cristãos, poderão continuar curtindo o som.

            Já no meio secular, com mais de quinze anos de carreira, Mc Marcinho é considerado o ‘Príncipe do Funk’. O cantor costume se apresentar em programas de TV e é sempre muito bem conceituado em festas pessoais também. Além de grandes eventos o cantor é contratado para se apresentar em casamentos, aniversários, etc.

            É perceptível o crescimento do gênero em questão ao mercado econômico. A participação pública é resultante do marketing excessivo seja de um artista, seja da empresa ou do crescimento do Funk gospel. Como a empresa Furacão 2000, que investe em mídias para promoverem e divulgarem os artistas e eventos, o Funk vem crescendo e ganhando seu espaço totalizando assim uma grande massa participativa de seus eventos e de apreciação por seus artistas.