terça-feira, 29 de novembro de 2011

A Ascensão do Funk na Economia e Cultura Carioca.


De acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, atualmente, o funk arrecada cerca de 10 milhões de reais por mês só no estado do Rio de Janeiro. Diariamente existem bailes em todas as regiões do Rio e Grande Rio, com intuito de gerar lucros e caracterizar ainda mais a verdadeira essência predominante desse estilo musical, que tem causado grande impacto na sociedade, em função de algumas letras que ilustram sexo, prostituição, violência, criminalidade e drogas. Mas apesar de algumas deficiências, o funk revela grandes nomes e tem dado muito incentivo nas comunidades além de apoio social e cultural.
Os eventos destacam a música através de muita animação e sensualidade, pois a dança é envolvente e contagia o público com coreografias inovadoras, batidas bem marcadas, show e iluminação propícia para o momento.
 Um dos bailes mais frequentados no estado é o da Furacão 2000, que ocorre de segunda a segunda, em todas as extremidades do Rio, da baixada à São Gonçalo, Região dos Lagos e Costa Verde.Com a sua popularidade, o público envolvido contribui para o crescimento do movimento, através da compra de ingressos, consumação de bebidas, na moda, compra de Cds e Dvds, e audiência em rádio e televisão.
“O funk me contagia, quando escuto a batida não consigo ficar parado, dirijo todos os dias no embalo do pancadão, e sempre que possível vou aos bailes para curtir e liberar o estresse acumulado da semana.”afirma, o vendedor, Leonardo Mamede.
O movimento funk tem aquecido o mercado de trabalho, gerando aumento da produção econômica nas atividades como: segurança de casas noturnas, djs, equipe de som e iluminação, promoters para divulgação, câmeras, dançarinas e MCs.
As equipes de som promovem uma média de 878 bailes por mês no Estado do Rio de Janeiro. Para realizar mais de uma festa por noite, dividem-se em subequipes e recorrem a aluguel de equipamento para atender a demanda necessária.
Segundo a pesquisa realizada pela jornalista, Renata Alarcão Apesar de faturarem mais nos bailes em clubes (em geral quadras de esportes ou danceterias da cidade) do que naqueles promovidos dentro das chamadas comunidades (praças, quadras e escolas de samba), as equipes não deixam estas últimas de lado. Entre as razões, estão a "gratidão" pelo fato de as comunidades terem abrigado o funk quando ele foi reprimido pelas autoridades do Rio, nos anos 90, e o fato de elas ainda serem plataformas para lançamento de artistas e sucessos.  Os bailes também sustentam uma rede de camelôs, cerca de seis vendedores por festa fora das comunidades, que faturam em média R$957,47 por mês.
Hoje na cena do funk os MCs são os que os faturam, com o salário de aproximadamente 4 mil reais por mês, que pode ser alterado de acordo com o número de eventos realizados no mês.
A inserção do funk tem tido enorme visibilidade nos meios de comunicação de massa, como televisão e rádio. Durante toda a semana na TV Bandeirantes existe um programa que é designado para  promover os eventos realizados, e há rádios online 24 horas para se ouvir o ritmo a todo momento.
Mesmo sofrendo alguns preconceitos, sua Indústria Cultural pode ser considerada umas das que mais tem crescido, pois atinge a grande massa da população carioca. Todo esse mercado foi criado há duas décadas e está inserido na nossa cultura.




Links: Agenda de bailes: http://www.furacao2000.com.br/ Rádio: http://www.furacao2000.tv/107fm/ Moda Funk: http://www.hbs-rio.com.br/sitepv2012/ Baile de sucesso: http://www.castelodaspedras.com.br/ Evento: http://www.euamobailefunk.com/ 25/11/11



Alunas: Eloilde Caetana, Loiane Glória, Renata e Sabrina Jessica.

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