quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Funk: Um Mercado Promissor

       Por Renato de Oliveira

      O Funk carioca ,deixou de ser apenas um hobby para quem vive nas comunidades do Rio de Janeiro,para se tornar um sustento de vida.
      Segundo pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ,na região metropolitana do Rio de Janeiro,o mercado do gênero conta com números respeitáveis.   As bilheterias dos cerca de 879 bailes mensais são responsáveis por R$ 7,02 milhões. Salários de MCs, DJs, camelôs e equipes de som injetam na economia R$ 1,4 milhão por mês e os cachês das equipes de som chegam a  R$ 2,14 milhões mensais.                                 
Mc Suzy em show no Alemão

      Mc Suzy,cantora  do complexo do Alemão,no Rio de Janeiro,
 é bom exemplo desse mercado. A funkeira,famosa nos bailes 
cariocas, chega a fazer três shows por noite,fatura em média
 r$ 15.000,00 por mês e ainda emprega 15 pessoas,entre
 músicos e dançarinos.
       A pesquisa ouviu pessoas envolvidas na produção do 
Funk ,como DJs e MCs,equipes de som e camelos que
 faturam com as festas. Dos profissionais, os MCs são
 os mais bem remunerados, com rendimento médio mensal de R$   4.140,19.                                                                                                        

        “Esse é o primeiro estudo que mostra quanto o mercado de funk movimenta.  Queríamos mostrar que, apesar de todo o preconceito, o ritmo é uma manifestação cultural legítima e contribui com a economia da cidade”, afirma Marcelo Simas, pesquisador da FGV. 
         A renda média dos DJs e de r$ 2.100,00,que varia de acordo com o local da apresentação,que pode varia de r$ 180,00 em uma apresentação no baile na comunidade a r$ 2.250,00 em apresentação para gringos.


        Os Camelos,que  vendem cervejas,alimentos e balas na porta de locais de  apresentações de funk,também faturam com a música,cerca de r$ 958,00 por mês.
           Os DJs que até a década de 90,tocavam de costas para o publico no palco ,são apontados como os principais responsáveis pelas inovações musicais. Devido a diversificações de  suas funções,desde apresentarem programas de rádio e TV a atuarem como empresários dos MCs .

            “Não tínhamos a menor idéia de quanto o funk representava na economia quando começamos a pesquisa. O faturamento encontrado, de R$ 120 milhões por ano, é com certeza bastante expressivo”, opina Simas.




                                                                                             Renato de Oliveira-2008150836

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