O Funk carioca ,deixou de ser apenas um hobby para quem
vive nas comunidades do Rio de Janeiro,para se tornar um sustento de vida.
Segundo pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ,na região metropolitana do
Rio de Janeiro,o mercado do gênero conta com números respeitáveis. As bilheterias dos cerca de 879 bailes
mensais são responsáveis por R$ 7,02 milhões. Salários de MCs, DJs, camelôs e
equipes de som injetam na economia R$ 1,4 milhão por mês e os cachês das
equipes de som chegam a R$ 2,14 milhões
mensais.
Mc Suzy em show no Alemão |
Mc Suzy,cantora do complexo do Alemão,no Rio de
Janeiro,
é bom exemplo desse mercado. A funkeira,famosa nos bailes
cariocas, chega a fazer três shows por noite,fatura em média
r$ 15.000,00 por mês e ainda emprega 15 pessoas,entre
músicos e dançarinos.
é bom exemplo desse mercado. A funkeira,famosa nos bailes
cariocas, chega a fazer três shows por noite,fatura em média
r$ 15.000,00 por mês e ainda emprega 15 pessoas,entre
músicos e dançarinos.
A pesquisa
ouviu pessoas envolvidas na produção do
Funk ,como DJs e MCs,equipes de som e camelos que
faturam com as festas. Dos profissionais, os MCs são
os mais bem remunerados, com rendimento médio mensal de R$ 4.140,19.
Funk ,como DJs e MCs,equipes de som e camelos que
faturam com as festas. Dos profissionais, os MCs são
os mais bem remunerados, com rendimento médio mensal de R$ 4.140,19.
“Esse é o
primeiro estudo que mostra quanto o mercado de funk movimenta. Queríamos mostrar que, apesar de todo o
preconceito, o ritmo é uma manifestação cultural legítima e contribui com a
economia da cidade”, afirma Marcelo Simas, pesquisador da FGV.
A renda média dos
DJs e de r$ 2.100,00,que varia de acordo com o local da apresentação,que pode
varia de r$ 180,00 em uma apresentação no baile na comunidade a r$ 2.250,00 em
apresentação para gringos.
Os DJs que até a
década de 90,tocavam de costas para o publico no palco ,são apontados como os
principais responsáveis pelas inovações musicais. Devido a diversificações de suas
funções,desde apresentarem programas de rádio e TV a atuarem como empresários dos MCs .
“Não tínhamos a menor idéia de quanto o funk
representava na economia quando começamos a pesquisa. O faturamento encontrado,
de R$ 120 milhões por ano, é com certeza bastante expressivo”, opina Simas.Renato de Oliveira-2008150836
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