Ele foi sempre odiado.
‘Proibidão’. Marginalizado? Sempre! Atrapalha e muito o sono de muitos
cariocas. Nasceu nas favelas do Rio de Janeiro, mas hoje tem espaço garantido
em quase todo território nacional. E movimenta a economia. O funk carioca
chegou, ganhou espaço e decidiu ficar. ‘Desceu do morro, para o asfalto’: tem
programa de rádio, tv, cds, dvds. É rentável. Só
no Rio de Janeiro, chega a arrecadar R$ 1 milhão por mês.
DVD LANÇADOS PELA FURACÃO 2000 AO LONGO DE 35 ANOS |
Com
o crescimento econômico ligado ao funk, outros produtos pegaram carona no ‘som
de preto, de favelado’. Lojas de roupas, marcas associadas ao baile funk,
nasceram e cresceram com o ritmo. Os funkeiros, hoje são empresários, como
Rômulo Costa, que é dono de rádio, gravadora e produtora, e dono
da maior equipe de funk brasileiro, a Furacão
2000. Que já tem sua própria gravadora, estúdios de rádio e tv e muitos
cds, dvds lançados, nos mais de 35 anos neste mercado.
O funk chegou a ser tema de
uma pesquisa da
Fundação Getúlio Vargas, mostrando o crescimento do ritmo. Os MCs, que
compõem as letras cantadas nos bailes, ganham a maior renda dentro do mundo
funkeiro. Mas todo a indústria funkeira movimenta muito dinheiro, seja nos
bailes (equipes de som promovem uma média de 878 bailes por mês no Rio de
Janeiro), shows, na venda dos cds, dvds e nas marcas associadas ao ritmo. “O funk é um mercado de trabalho
e de produção econômica", diz Marcelo Simas, pesquisador da FGV Opinião, á
uma matéria da Folha.com.
Bailes funk no Rio movimentam R$ 10 milhões por mês |
Pelo menos no Rio de
Janeiro, tudo acaba em funk. Nas festas, quando o ritmo toca, não há quem não
levante para dançar. Hoje é o funk quem levanta a economia musical do Rio de
Janeiro.
ALUNA: Ana Lúcia Dourado Pimentel
MATRÍCULA: 2008200157
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