domingo, 27 de novembro de 2011

A ECONOMIA DO FUNK



Ele foi sempre odiado. ‘Proibidão’. Marginalizado? Sempre! Atrapalha e muito o sono de muitos cariocas. Nasceu nas favelas do Rio de Janeiro, mas hoje tem espaço garantido em quase todo território nacional. E movimenta a economia. O funk carioca chegou, ganhou espaço e decidiu ficar. ‘Desceu do morro, para o asfalto’: tem programa de rádio, tv, cds, dvds. É rentável. Só no Rio de Janeiro, chega a arrecadar R$ 1 milhão por mês.

DVD LANÇADOS PELA FURACÃO 2000 AO LONGO DE 35 ANOS

Com o crescimento econômico ligado ao funk, outros produtos pegaram carona no ‘som de preto, de favelado’. Lojas de roupas, marcas associadas ao baile funk, nasceram e cresceram com o ritmo. Os funkeiros, hoje são empresários, como Rômulo Costa, que é  dono de rádio, gravadora e produtora, e dono da maior equipe de funk brasileiro, a Furacão 2000. Que já tem sua própria gravadora, estúdios de rádio e tv e muitos cds, dvds lançados, nos mais de 35 anos neste mercado.



O funk chegou a ser tema de uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, mostrando o crescimento do ritmo. Os MCs, que compõem as letras cantadas nos bailes, ganham a maior renda dentro do mundo funkeiro. Mas todo a indústria funkeira movimenta muito dinheiro, seja nos bailes (equipes de som promovem uma média de 878 bailes por mês no Rio de Janeiro), shows, na venda dos cds, dvds e nas marcas associadas ao ritmo. “O funk é um mercado de trabalho e de produção econômica", diz Marcelo Simas, pesquisador da FGV Opinião, á uma matéria da Folha.com.

Bailes funk no Rio movimentam R$ 10 milhões por mês
Pelo menos no Rio de Janeiro, tudo acaba em funk. Nas festas, quando o ritmo toca, não há quem não levante para dançar. Hoje é o funk quem levanta a economia musical do Rio de Janeiro.



ALUNA: Ana Lúcia Dourado Pimentel
MATRÍCULA: 2008200157
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