Não é de hoje que o comércio informal vem tomando proporções gigantescas, dignas de um crescimento comparado ao de grandes lojas de departamento. O comércio de camelôs é a parte mais significativa desse setor.
Os bailes funk também crescem na mesma proporção que os camelôs à medida que vão se tornando opção de lazer tanto para a população mais carente quanto para os mais favorecidos.
Uma pesquisa de opinião realizada pela Fundação Getúlio Vargas em 2008, revelou que os camelôs chegam a faturar R$ 957, 47 por mês só com as vendas em frente aos bailes funk. Os artigos mais procurados são as balas, os alimentos e as bebidas.
Site Jornal Extra
O vendedor de caipirinha João Carlos Neto é um exemplo de camelô que soube aproveitar muito bem as oportunidades de venda em frente aos bailes funks. Segundo ele em um final de semana chega a arrecadar R$ 2 mil por noite. A caipirinha é o ponto forte de suas vendas.
— A gente precisa disso... É chance para trabalhar, comenta João.
O comércio ambulante está presente nas cidades há muitos anos, construindo e fazendo parte do cotidiano da sociedade. Cientistas, pintores e escritores já mencionam esse tipo de atividade, em suas obras, em vários cantos do mundo.
De acordo com os dados do IPEA em dezembro do ano 2000, o grupo dominante trabalhando com comércio ambulante é o de “chefes de família”. Isso identifica que um grande número de famílias tem como principal fonte de renda a atividade informal.
Comercio informal
15 junho 2009 - youtube.com
15 junho 2009 - youtube.com
Para maiores informações acesse o site do (MUCA) www.movimentounidodoscamelos.wordpress.com.
Por Ana Carolina Pires, Eduardo Alcântara e Joyce Carvalho.
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