Estive
em uma festa e percebi que estava rodeada das famosas mulheres frutas
e popozudas,
essas aí dos dias de hoje, que se proliferam em festas, esquinas,
palcos... e percebi que pelo visto têm feito um trabalho
excelentíssimo no interessante mundo do funk
carioca. É o que mostra dados pesquisados e publicados pela revista
Época
há
cerca de algumas semanas. Os números revelam um surpreendedor
espanto em relação à economia da cultura lixo, que muitos dizem
por aí, mas que na verdade em minha opinião é uma das que menos
perde sua atualidade. Perde a compostura o moralismo, mas se atualiza
no tempo como a velocidade da luz.
No
levantamento da edição, 879 bailes são gravados mensalmente para o
programa televisivo na emissora Band.
Portando, por ora, temos aí bilheteria faturando apenas: R$ R$ 7,02
milhões, o salário de MCs, DJs, camelôs e a equipe de som, nada
mais nada menos que: R$ 1,4 milhões. Já os salários dos Mc’s
individualmente giram em torno de R$ 4.140,19, é, sem descontos. Já
posso parar de trabalhar e correr pro palco lançar um “tô
cachorra tô gatinha”?
Francamente,
é hipocrisia alguém não
concordar que as décadas do funk vieram acopladas a subgêneros, que
definem totalmente a fase comercial do estilo musical. O funk
tradicional se tornou um fenômeno nas pistas de dança do mundo
inteiro, e no bolso dos funkeiros
também, diga-se de passagem.
Se
você é daqueles que acredita que o dinheiro move o mundo? Saiba que
o mundo do funk começou a se mover nos anos 80 e foi influenciada
por um novo ritmo originário da Flórida, o Miami
Bass,
que dispunha de músicas erotizadas e batidas mais rápidas. Depois
de 1989, os bailes funk começaram a atrair muitas pessoas, no rio de
Janeiro, em massa. Inicialmente as letras falavam sobre drogas, armas
e a vida nas favelas, hoje, elas ainda continuam assim, de uma forma
subentendida, atrás de pequenos eufemismos.
Assim
nasceu a economia do funk. Em um universo paralelo, que no geral,
muitos cariocas, ou até mesmo a maioria dos brasileiros,
desconhecem.
http://www.youtube.com/watch?v=4xj_VT6SfC8
"Vídeo que retrata brasileiros das forças armadas do
estado do Rio Grande do Sul, dançando o pacadão".
http://www.youtube.com/watch?v=4xj_VT6SfC8
"Vídeo que retrata brasileiros das forças armadas do
estado do Rio Grande do Sul, dançando o pacadão".
Somente
os longos anos de estudo dos senhores graduados economistas,
estatísticos e senhores com competências parecidas, poderiam ter
dados que demonstrassem com clareza essa “economia”. Pois dos
muitos que nunca vivenciaram o sabor de ganhar dinheiro, são os
mesmo que financiam esse comércio sonegado. Eu, tu, eles... Incluo
rapidamente no pronome “eles” os que nasceram em berço de ouro.
Mas aí já seria uma outra e longa crônica!
“É o dinheiro que faz o mundo girar, mas é o funk que faz a gente rebolar”.
Crônica do Estudo orientado
Prof. Marcello Senna
Comunicação Comparada
Alunos:Bárbara Grebe
Diego Pexiolini
Thalita Linhares
Noite
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